Post by philiz on Jul 27, 2005 21:26:32 GMT -5
Tribunal fecha a porta a Ray Manzarek e Robby Krieger
Teclista e guitarrista dos Doors condenados a pagar indemnização ao baterista John Densmore por uso abusivo do nome da banda na recente digressão "Tour" dura há mais de dois anos e terá facturado milhões
O antigo baterista dos Doors, John Densmore, ganhou a sua batalha legal contra os dois restantes sobreviventes da banda o teclista Ray Manzarek e o guitarrista Robby Krieger.
O Supremo Tribunal de Los Angeles decidiu que Manzarek e Krieger não podem mais utilizar o nome "Doors" tal como o têm feito nos últimos dois anos durante a digressão "The Doors of 21st century".
Recorde-se que, em Setembro de 2002, os dois músicos decidiram reunir-se para uma digressão, chamando o antigo baterista dos Police , Stewart Copland e, heresia, convidando Ian Astbury, vocalista dos Cult, para ocupar o lugar de Jim Morrison, falecido em 1971.
Em Fevereiro de 2003, John Densmore tentara impedir que os seus antigos companheiros levassem avante a digressão sob o nome de Doors. Sem efeito.
Todavia, agora, o Supremo Tribunal de Los Angeles não só dá razão a Densmore como ainda decreta que Manzarek e Krieger terão que dividir todo o lucro da digressão com o baterista e com a família de Jim Morrison. A decisão do tribunal apoiou-se num acordo feito em 1971, pouco tempo após a morte de Jim Morrison, e no qual os três músicos e os herdeiros do cantor concordaram que só utilizariam o nome e o logotipo da banda se todos estivessem de acordo. Tal não foi cumprido por Manzarek e Krieger. Entretanto, em declarações à imprensa, Densmore calculou que as receitas desta digressão - que até ao momento contabilizou 91 concertos - devem atingir "milhões e milhões de dólares", muito mais do que a formação original amealhou em toda a sua carreira.
Enquanto que John Densmore vai actuando com a sua banda de originais ,Tribal Jazz, os "Doors of the 21st Century" continuam, para já, em digressão. A banda está actualmente no Canadá e ontem terá actuado em Edmontom. Os "Doors of 21st Century" têm ainda uma série de datas marcadas para Agosto. Até ao momento ainda não havia qualquer reacção por parte de Ray Manzarek ou Robby Krieger.
"Preferiam a nossa morte"
Em Julho de 2003, Ray Manzarek, Robby Krieger e Ian Astbury estiveram em Lisboa para dois concertos dos "Doors of the 21 st century" no Pavilhão Atlântico.
Na manhã do dia 7, poucas horas antes do primeiro espectáculo, o JN encontrou-se com os três músicos no hotel Sheraton.
Ray Manzarek revelou-se um arrogante com particular dificuldade em conversar sobre a polémica reunião entretanto já publicamente criticada por Densmore.
"Se calhar preferiam que os Doors estivessem mortos. É disso que eles gostam da morte!", afirmou, na altura, com a voz exaltada. Sobre o facto de muitos fãs da banda criticarem a reunião, o teclista disse-nos: "Fiquem em casa. O Jim Morrisson está morto", não sem deixar de acrescentar que tais admiradores da banda "só veneram as calças de couro e o cinto do Jim Morrison". A fechar, saiu-lhe esta pérola: "Um dia estaremos todos mortos e aí já toda a gente ficará feliz".
Teclista e guitarrista dos Doors condenados a pagar indemnização ao baterista John Densmore por uso abusivo do nome da banda na recente digressão "Tour" dura há mais de dois anos e terá facturado milhões
O antigo baterista dos Doors, John Densmore, ganhou a sua batalha legal contra os dois restantes sobreviventes da banda o teclista Ray Manzarek e o guitarrista Robby Krieger.
O Supremo Tribunal de Los Angeles decidiu que Manzarek e Krieger não podem mais utilizar o nome "Doors" tal como o têm feito nos últimos dois anos durante a digressão "The Doors of 21st century".
Recorde-se que, em Setembro de 2002, os dois músicos decidiram reunir-se para uma digressão, chamando o antigo baterista dos Police , Stewart Copland e, heresia, convidando Ian Astbury, vocalista dos Cult, para ocupar o lugar de Jim Morrison, falecido em 1971.
Em Fevereiro de 2003, John Densmore tentara impedir que os seus antigos companheiros levassem avante a digressão sob o nome de Doors. Sem efeito.
Todavia, agora, o Supremo Tribunal de Los Angeles não só dá razão a Densmore como ainda decreta que Manzarek e Krieger terão que dividir todo o lucro da digressão com o baterista e com a família de Jim Morrison. A decisão do tribunal apoiou-se num acordo feito em 1971, pouco tempo após a morte de Jim Morrison, e no qual os três músicos e os herdeiros do cantor concordaram que só utilizariam o nome e o logotipo da banda se todos estivessem de acordo. Tal não foi cumprido por Manzarek e Krieger. Entretanto, em declarações à imprensa, Densmore calculou que as receitas desta digressão - que até ao momento contabilizou 91 concertos - devem atingir "milhões e milhões de dólares", muito mais do que a formação original amealhou em toda a sua carreira.
Enquanto que John Densmore vai actuando com a sua banda de originais ,Tribal Jazz, os "Doors of the 21st Century" continuam, para já, em digressão. A banda está actualmente no Canadá e ontem terá actuado em Edmontom. Os "Doors of 21st Century" têm ainda uma série de datas marcadas para Agosto. Até ao momento ainda não havia qualquer reacção por parte de Ray Manzarek ou Robby Krieger.
"Preferiam a nossa morte"
Em Julho de 2003, Ray Manzarek, Robby Krieger e Ian Astbury estiveram em Lisboa para dois concertos dos "Doors of the 21 st century" no Pavilhão Atlântico.
Na manhã do dia 7, poucas horas antes do primeiro espectáculo, o JN encontrou-se com os três músicos no hotel Sheraton.
Ray Manzarek revelou-se um arrogante com particular dificuldade em conversar sobre a polémica reunião entretanto já publicamente criticada por Densmore.
"Se calhar preferiam que os Doors estivessem mortos. É disso que eles gostam da morte!", afirmou, na altura, com a voz exaltada. Sobre o facto de muitos fãs da banda criticarem a reunião, o teclista disse-nos: "Fiquem em casa. O Jim Morrisson está morto", não sem deixar de acrescentar que tais admiradores da banda "só veneram as calças de couro e o cinto do Jim Morrison". A fechar, saiu-lhe esta pérola: "Um dia estaremos todos mortos e aí já toda a gente ficará feliz".
Fonte Jornal de Notícias
Tirando os comentários pouco profissionais e tendenciosos, a notícia é esta.
Eu acho que é uma estupidez completa a distribuição dos lucros pela família do Morrison visto que eles nada contribuiram para a constituição da banda e suas músicas! Aliás a posição do Jim em relação aos pais... não era lá muito positiva. Não concordo também com a distribuição de dinheiro ao John Densmore , só concordava se ele tivesse tido algum acidente durante o tour , mas parece que já estava indisponível antes disso ...
Uma banda não é um elemento e não acho lógico alguns fanatismos por parte de alguns supostos fãs . Óbviamente que Jim Morrison era a imagem da banda , o elemento mais carismático , mas ninguém poderá criticar os restantes elementos de continuarem a trabalhar com o mesmo nome " The Doors" só porque um elemento morreu e o outro dicidiu fazer birra !
Só concordaria com ele se ele fosse afastado durante o tour ou não tivesse sido convidado , mas parece que isso não aconteceu .
Coloquem-se no lado de quem trabalhou arduamente, imaginem que vocês organizavam tudo , ensaiavam , davam o litro nos concertos , estavam meses afastados da familia e depois vinha um "cromo" que pertenceu á banda e que se mostrou indisponível para continuar a trabalhar convosco e vocês são obrigados a pagar a ele uma parte do lucro do suor do vosso trabalho ! Olha que eu não ficaria muito satisfeito ...
A prova que muitos gostaram de ouvir os "The Doors" , foi por esta apresentar lucro ... acham que se tivesse prejuízo o outro também os colocava em tribunal para contribuir do bolso dele para abater os prejuízos ?
Enfim isto deixa-me mais triste acima de tudo. Isto é ainda mais ridículo porque eles estavam a actuar com outro nome... enfim.
Isto já estava postado em inglês, mas já agora, aqui está mais completo e na nossa língua.